Face a um mundo pervertido em seu sentido ético, no qual os valores fundantes de nossa natureza humana, entre eles o amor, a compaixão e o respeito pelo mundo e pelo outro parecem corroer-se, a arte ainda é capaz de nos lembrar sobre a brevidade da vida, sobre nossa efêmera passagem neste planeta e sobre os caminhos que escolheremos para percorrer essa jornada Habitar confunde-se com ser habitado.
O receptáculo é o corpo humano, investido de máscaras e bonecos que, por meio das relações entre esses elementos com o espaço, com a luz e a música, percorre o tema da habitação e angaria um sentido onírico e metafísico, ao associar-se com a vida e com a morte bem como com a sensação de pertencimento que nos preenche quando encontramos sentido em algo que nos completa.
FICHA TÉCNICA
Atuação e pesquisa: Carolina Garcia Marques | Direção e Dramaturgia: Paulo Balardim | Bonecos e máscaras: Emilie Racine | Trilha Sonora original: Tuur Florizoone | Cenografia: Elcio Rossini | Figurinos: Cris Lisot | Criação de luz: Renato Machado | Operação de luz: Luana Pasquimel - David Lippe - Clermont Pithan | Operação de som e cenário: Wilson Neto | Preparação corporal: Márcia Pinheiro e Laurence Castonguay | Operação de infláveis: Antonio Maggioni | Realização: Cia 4 Produções e Cie Territoire 80 (Montreal) | Produção Executiva: Líria Cultural | Lydia Arruda | Apoio: Espaço de Residência Artística Vale Arvoredo (Brasil), Programme Pilote de Residence Croisée de Recherche et de Création pour Marionnettistes Professionels del I'Île de Montreal, Festival Casteliers (Canadá)